Novo mapa do Brasil
Nada menos que 18 novos Estados e 3 Territórios podem ser criados no Brasil, a médio prazo, elevando de 27 para 48 as unidades da federação.
No Congresso, esse processo começou no dia 13 de abril, quando a Comissão de Constituição e Justiça do Senado começou a votar a legalidade da realização de um plebiscito pela divisão do atual Estado do Rio de Janeiro e recriação da Guanabara. Se a idéia passar, abrirá a porteira para 12 outros processos semelhantes em tramitação no Congresso. Eles sugerem a criação de Estados como o do Planalto, que se formaria com partes de Goiás, Minas Gerais e Distrito Federal e começaria a vida com um PIB estimado em R$ 6,12 bilhões. Ou o do Araguaia, que abriria um enclave no Mato Grosso para figurar no novo mapa com 10 milhões de cabeças de gado e produção de um milhão de toneladas de arroz.
O Amazonas, pode ser fatiado em 6 partes. O Pará corre o risco de ser retalhado em 4. Há casos de tentativas de junção, como a proposta de criação do São Francisco, novo Estado que uniria partes da Bahia e Piauí.
Até mesmo São Paulo pode sucumbir à onda da secessão: tramita a criação de São Paulo do Leste, com capital na rica região de agronegócios de Ribeirão Preto.
No Rio, fervilha a campanha pela recriação da Guanabara. O restante ficaria com o nome de Rio de Janeiro, com provável capital em Niterói, do outro lado da ponte, ou Campos, na face norte em que há petróleo. O plebiscito no Rio, caso o Senado permita, pode acontecer no mesmo momento do referendo sobre a proibição de armas de fogo no País, em outubro. Desaparecida em 1975, quando houve a fusão, a Guanabara renasceria com 9 milhões de habitantes e o terceiro PIB do País, de R$ 100 bilhões.
Quanto aos demais projetos, alguns defendem plebiscitos durante a eleição presidencial de 2006 ou votações em separado dentro de 6 meses. Nos plebiscitos aprovados, todos os eleitores dos Estados em questão serão chamados a votar contra ou a favor das divisões.
Quanto custa?
Pra se ter uma idéia o surgimento do Tocantins, extraído de Goiás em 1989, custou aos cofres da União R$ 1,2 bilhão. Hoje, de saída, os defensores do Estado do Maranhão do Sul já pleiteiam transferências federais de R$ 600 milhões. Se todas as novas unidades federais forem aprovadas, o custo de instalações, para o contribuinte, poderá chegar a mais de R$ 20 bilhões. As novas máquinas públicas – sedes de governo, assembléias legislativas, secretarias estaduais etc. – devem gerar despesas extras com salários e custeio de R$ 30 milhões anuais em cada novo Estado. Cada um deles, é claro, irá buscar o direito de eleger 3 senadores. Só em salários, cada senador custa R$ 150 mil por ano – e, pensando-se em 18 novos Estados, teríamos mais 54 senadores para sustentar.
Veja o novo mapa do Brasil em www.jogoaberto.com/brasilnovo.htm
Alguém aí me explica pra quê tudo isso? Eu sou mais a favor de diminuir a quantidade de Estados do que aumentar...
1 Comments:
At sexta-feira, novembro 28, 2008, Anônimo said…
acho que o extremo sul do brasil, tambem precisa de pelomenos mais três estados novos .
(estado do caxias). etc...
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