2006, o ano em que perderemos o contato
Às poucas pessoas que lêem o meu blog:
Saibam que:
Eu não morri nem dei uma de Patti Smith (ou seja, não deixei tudo pra começar minha própria família). Apenas fiquei sem internet em casa desde o dia 2 de dezembro do ano passado, algo não solucionado até hoje.
Saibam que:
Eu não morri nem dei uma de Patti Smith (ou seja, não deixei tudo pra começar minha própria família). Apenas fiquei sem internet em casa desde o dia 2 de dezembro do ano passado, algo não solucionado até hoje.
Isso me fez enxergar que:
- Sem internet me sinto isolada do mundo. Não desejo isso a ninguém.
- Sem internet eu leio muito mais (só em janeiro já li 12 livros) e até vejo tv (recomendo a série ¨MicroKillers¨que passa na National Geographic e saiba tudo sobre a peste negra, ebola, tuberculose, gripe aviar e coisas aterrorizantes do gênero).
- Gasto muito mais em telefone.
Nas férias eu aprendi que:
- Não! As praias de Sampa não são uma bosta! Eu achava isso até que conheci Mar del Plata, aqui mesmo, na Argentinalândia. Gente, um frio do caralho, umas praias de merda e lotadas, um nojo!
- Em Mar del Plata comprei uns livros em oferta que são uma jóia (Exemplos: ¨Ise Monogatari¨ e ¨Kokoro¨ de Lafcadio Hearn).
- A velhice não perdoa nem sequer os pastores alemães.
- Eu gosto de livros policiais. Quanto mais negro, melhor!
- Nem todo filme do Cronenberg é do caralho.Todos os filmes do Jim Jarmusch são do caralho (ontem passaram ¨Coffee & Cigarrettes¨ na tv a cabo... um evento tão raro quanto uma visita do Cometa Halley à Terra...)
No mais, tudo bem.O Paul McCartney ainda me convida pra baladas na casa dele. Eu já não sei mais o que dizer ao Paul...
Preciso tomar Sillouette. Aquele ácido sulfúrico que queima as gorduras e modela seu corpo como se você fosse uma ginasta.
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