Ontem li no site do Terra uma manchete que me fez me lembrar da minha mãe (não sei por quê, hehe...):¨Idoso passa três meses regando árvore de plástico¨.

Alceu e Domingos, dois idosos de Monte Alto, a 353 km de São Paulo, acharam a árvore de plástico abandonada e decidiram fazer uma boa ação: os dois a replantaram no canteiro do mercado municipal da cidade.

Passados três meses, a árvore não cresceu, não floresceu, nem murchou. Mesmo assim, ambos continuaram cuidando dela. Somente depois de um vendaval que arrancou muitas "folhas", no fim do ano passado, eles perceberam que se tratava de uma planta artificial.

"Fiquei decepcionado", diz Alceu. "Apavorei. Fiquei chateado", completa Domingos. Por conta do episódio, os dois passaram a ser conhecidos como "ecologistas artificiais" na cidade.

Depois, os amigos resolveram refazer a boa ação e plantaram uma nova planta. Desta vez, juram, é de verdade. "Se quiser, mostro até a semente", afirma Alceu.

PS: esse episódio merece uma musiquinha de fundo:

"El árbol de la plaza del barrio viejo no crece más/Se ha quedado quietito todo pelado por qué será/La tierra está tan seca en cualquier momento se va a quebrar/Pareciera que el cielo se fue olvidando cómo llorar/Hay que llamar a la tormenta a ver si llueve/Para salvar al arbolito que se muere/Llueve, llueve y nadie se mueve/Si el agua moja la plaza/La muerte se vuelve a su casa/Llueve, llueve y nadie se mueve/Si no se lloran las penas/Se convierten en condena/Llueve, llueve y nadie se mueve..." (Vicentico, ex-Fabulosos Cadillacs)