Quase Nada Sobre Quase Tudo

sexta-feira, setembro 29, 2006

¨É tamanho o descaso da cidadania (?) pela eleição atual que só existe uma forma de o cidadão voltar a se interessar pela eleição: dar vinte anos de cadeia ao primeiro colocado¨.
(Millôr Fernandes)

quinta-feira, setembro 28, 2006

¨Vovó viu a uva, Vovô tinha Alzheimer¨.
¨Meu lar é onde guardo minhas calcinhas¨.

quarta-feira, setembro 27, 2006

Assisti ¨The Sentinel¨, filme protagonizado por Michael Douglas (que está um caco), Kiefer Sutherland (idem) e Eva Longoria (uma das desperate housewives). Kim Bassinger aparece, linda apesar da idade, no papel da Primeira Dama.
O enredo é sobre uma conspiração que tem como objetivo assassinar o presidente dos EUA. Os protagonistas do filme são agentes do serviço secreto do governo americano e o lance é que em teoria um deles é um traidor que transfere e mexe os pauzinhos dentro do próprio Serviço Secreto pra dar cabo no presidente.
Preferiria ter visto o filme na tv e não no cinema. Roteiro fraquinho mas um passatempo legalzinho...

segunda-feira, setembro 25, 2006

Finalmente consegui terminar de ler ¨O Grande Gatsby¨ do F. Scott Fitzgerald. O livro não tem mais do que 160 páginas mas eu só consegui ler aos poucos, talvez porque estava achando triste.
A história é contada em primeira pessoa, pelo jovem californiano Nick Carraway que se muda para Nova York nos anos 20, atrás de trabalho e um pouco de agitação. Mas o personagem principal é Jay Gatsby, um ser misterioso que promove festas ininterruptas para toda a “sociedade” novaiorquina, cuja personalidade e história ninguém conhece. Entretanto, todos os seus convidados sempre conjucturam sobre quem é, de verdade, o anfitrião.
Carraway mora ao lado da mansão de Gatsby, e, aos poucos, vai entrando no mundo excêntrico do vizinho. O único a prestar atenção efetivamente em Gatsby é o narrador, que tenta, aos poucos, descobrir quem é ele. Mas, ao contrário de todos os outros, o faz de maneira desinteressada. Torna-se seu único amigo. Um amor proibido e uma história envolvendo o passado de Jay estão no clímax do romance.
Desde que foi lançada em 1925, a história de Jay Gatsby tornou-se uma parábola exemplar do sonho americano. Numa enquete feita pela prestigiosa série "Modern Library", o livro foi considerado o segundo melhor romance de língua inglesa do século 20, atrás apenas do Ulisses de James Joyce.
Achei belo e simples mas a tradução dessa edição da Biblioteca Folha é meio sacal...

sexta-feira, setembro 22, 2006

Noite passada sonhei que minha mãe, minha irmã e eu nos mudávamos pra outro apartamento. Chegando lá, pegamos o elevador para o andar 45, apartamento 5. Minha mãe, num dos seus impulsos típicos, disse ¨está demorando muito esse elevador, vamos descer nesse andar, afinal, só faltam dois lances de escada!", e pulou pra fora do elevador com nossas 3 malas. Quando a gente subiu a escada a numeração tanto dos andares como dos apartamentos mudaram e o condomínio virou um hotel gigante. Obviamente que isso significou que nos perdemos mas o engraçado é que minhas familiares sumiram e no lugar delas apareceram uma amiga dos tempos da faculdade e o Johnny Depp. Eu já estava cansada de dar rolê e então disse pros dois: ¨ó, tô podre, vou procurar outro caminho pro apartamento porque tô louca pra tomar banho¨. Eles me disseram ¨ok, e vê se não se perde!¨ com um sorrisinho nos lábios. Desci uma escada, dei um mega rolê e na sorte achei o apartamento 5. Bati na porta, minha mãe atendeu e me deixou entrar. Minha irmã estava no banho. Fui pegar a toalha e roupas limpas pra tomar banho no outro chuveiro do apartamento, quando cheguei lá, minha mãe já estava tomando banho... Daí eu pensei ¨bom, agora que eu já sei onde fica o apartamento vou lá avisar eles¨ e saí enrolada numa toalha gastada laranja. Quando cheguei no lugar onde deixei minha amiga e o Johnny Depp (que pelo jeito no sonho eu já o conhecia há um tempão, rs) só encontrei ele. Ele me disse que minha amiga também tinha se cansado e que ela tinha ido procurar o apartamento dela. Foi então que ele me disse ¨você vai numa festa à fantasia ou também tá procurando os chuveiros comunitários?¨ e eu respondi que tava procurando os chuveiros porque minha mãe e irmã estavam ocupando os do apartamento e eu tava muito cansada pra esperar elas acabarem e além do mais na anterior busca pelo apartamento 5 eu tinha passado casualmente pelos chuveiros e achava que me lembrava onde ficavam. Ele disse que então ia comigo porque já tinha dado um milhão de voltas e só encontrava um monte de portas com números nada a ver. Fomos atrás dos chuveiros. Passamos por um monte de andares, as vezes a gente via as plaquinhas nas esquinas dos corredores onde se via o número do andar e dos apartamentos daquele trecho. E era uma doidera porque se você estava no andar 5 e descia um lance de escada parava no andar 9 e se descia outros dois capaz que estava no andar 43 e assim por diante. Tantas voltas e no final decidimos que a gente não ia achar nunca nenhum chuveiro e começamos a abrir as portas dos quartos na esperança de que eles fossem os tais chuveiros. Abri uma porta e entrei num quarto desorganizado que dizia por dentro ¨área comum¨, nisso chegou o dono do pedaço, um japonês gordo que ficou puto com a nossa invasão. Me justifiquei mostrando a placa ¨área comum¨ pra ele que não achou graça nenhuma (mas nós sim!). Numa das portas que abri encontrei meu velho amigo Paul McCartney sentado na cama com o violão, cantando uma triste canção. Então eu disse "Hi, Paul!" e ele respondeu cabisbaixo "Hi!", então eu expliquei que estávamos procurando os chuveiros e perguntei se ele não queria ir com a gente, ele respondeu ¨many thanks¨ mas explicou que estava desolado (sim, ele disse realmente DESOLADO) por causa ¨daquela vaca manca¨ e preferia ficar sozinho. Ok. Fechamos a porta e vimos uma arrumadeira. Chamamos. Ela veio. Perguntamos como é que fazíamos pra chegar no raio dos chuveiros comunitários, e então ela começava a explicar só que de repente, numa fração de segundo, ela reconhecia o Johnny Depp, então ela dizia ¨vixe, menino! você não é o Jack Sparrow?" . Johnny dizia ¨não sou, não!" e a mulher deu uma faixa pra ele pôr na cabeça, coisa que ele fez ao mesmo tempo que fazia a careta da foto acima e repetia "não sou eu, não!". Então, graças a isso, a arrumadeira esquecia como era o lance da numeração do hotel e a gente ficava perdido até achar outra arrumadeira. Daí como o Johnny Depp ficava andando pelos corredores com a faixa na cabeça, morrendo de rir, ficava bem mais fácil pras arrumadeiras reconhecê-lo e acontecia sempre a mesma coisa: quando elas se viam com Jack Sparrow cara a cara perdiam o sentido de orientação. Tanto abrir portas encontramos os chuveiros. Cada porta era um chuveiro individual e eu disse ¨bom, Johnny até mais, e vê se lava bem!¨ [rsrsrs] e então ele me responde ¨piratas não tomam banho!". Acordei morrendo de rir...

PS: outro dia eu conto o sonho onde a Dulce ficava maconhada...

quarta-feira, setembro 20, 2006


Não era que a Cicarelli não falava da vida pessoal pra imprensa? Pois é, coerente a moça, quem faz nas fuças de quem quiser ver não precisa falar nada mesmo.

PS:As cenas do namorico dariam uma ótima campanha contra os talebãs mundo afora: fora burkas e liberdade para as periquitas!


Ontem à noite terminei de ler "La campana de cristal" (¨The bell jar¨, no original) da poetisa Sylvia Plath. Este livro que eu saiba é o único romance da autora e foi lançado após sua morte (Sylvia pôs sua cabeça de 30 anos dentro do forno) com um pseudônimo.

O enredo trata da crise nervosa sofrida pela estudante Esther Greenwood, alter ego da própria Sylvia Plath, assim como do tratamento psiquiátrico que ela recebeu num manicômio devido à mesma.

Eu fiquei meio chocada, livros sobre suicidas me deixam pensativa (¨Norwegian Wood¨ do Haruki Murakami teve um efeito parecido em mim) mas esse livro especificamente é muito cru, brutal.

A história entrelaça momentos variados da vida da protagonista, suas relações com o sexo oposto e o seu próprio, sua carreira universitária brilhante, suas dúvidas quanto à ter que fundar uma família porque é isso que se espera de uma mulher ¨direita¨ e a já comentada crise nervosa e o estudo meticuloso do método mais infalível para dar cabo naquela consequência de fatos que nos ocorre desde o dia que nossa mãe nos pariu.

O livro tem esse nome ¨La campana de cristal¨ (= a redoma de vidro, em português) porque no processo de ¨cura¨ a protagonista nos explica que as pessoas com problemas nervosos se encontram isoladas do mundo exterior, como numa redoma de vidro, de modo que só podem respirar o seu próprio ar viciado. Mesmo no caso de uma possível cura, a redoma sempre estará lá, bem acima da cabeça da vítima, como uma constante ameaça.

Quando a sensação de vazio passar, pretendo ler a biografia da Sylvia Plath que está me esperando há meio ano dentro da minha estante de livros... Por enquanto estou lendo ¨O Grande Gatsby¨ do F. Scott Fitzgerald cuja tradução lançada pela Biblioteca da Folha é meio sacal.

segunda-feira, setembro 18, 2006

"Cada um de vocês é uma célula do meu corpo, cada um de vocês é uma gota do meu sangue."
Nosso presidente ladrão, Lula da Silva, em sermão feito em Goiânia em que se compara a Cristo na comunhão (acho que isso foi antes dele falar que Congresso bom era Congresso fechado ou algo absurdamente similar...)

E por falar em Cristo, demorou mas Bento XVI abriu a boca pra repetir uma besteira do século XIV:
"Mostre-me o que Maomé trouxe que era novo, e lá você encontrará apenas coisas más e desumanas, como o seu comando de espalhar pela espada a fé que ele pregava."
Claro que os muçulmanos terroristas e efervescentes já ameaçaram a Itália, o Vaticano...

Estava lendo a Veja desta semana e soube do lançamento de ¨Sayonara, Gangsters¨, escrito nos anos 80 pelo autor japonês Genichiro Takahashi (custa R$39,90 novo mas se eu morasse em São Paulo eu já estaria procurando nos sebos).
No site da Livraria Cultura está escrito que o livro é como um alucinógeno criado para fã de literatura.
O trecho que eu li na Veja:

"Prezados Concidadãos,
Neste exato momento em que aqui estamos reunidos, aqueles odiosos GANGSTERS espalham morte e terror por toda a parte.
Em Londres, em Paris, em Tóquio, em Leningrado e no Cabo Cook, no estado de Maryland, os GANGSTERS continuam a destruir, saquear e violar.
Povo de meu país!
Os GANGSTERS são cruéis, ignóbeis, destituídos de toda e qualquer racionalidade e humanidade, tirando o máximo prazer em imprimir sua marca de aniquilamento por todo o planeta.
Povo de meu país!
Agradeço pelo privilégio de poder aqui e agora declarar o seguinte:
Eu, John Smith Jr., Presidente dos Estados Unidos da América, declaro a todos os cidadãos americanos amantes da paz e a todo o mundo:
Nós iremos eliminar rapidamente da face do planeta todos OS GANGSTERS, por completo, em sua inteireza, sem deixar um sequer.
Os inimigos da paz certamente serão derrotados.
Não hesitaremos em levar adiante nossa nobre missão.
Em nome da lei, da justiça e de Deus.
Amém.
(Calorosos aplausos.)"

John Smith Jr. foi o sétimo Presidente dos Estados Unidos da América este ano, e de todos foi aquele com o segundo mandato mais breve.

William Smith, 66o Presidente dos Estados Unidos da América, morreu durante a cerimônia de posse, no exato momento em que colocou sua mão sobre a Bíblia para efetuar o juramento, vitimado pela picada de uma cobra venenosa estrategicamente colocada dentrodas Sagradas Escrituras. O crime foi perpetrado pelos gangsters.

O 69º Presidente dos Estados Unidos da América, John Smith Jr., morreu cercado por uma centena de agentes de segurança, vítima de um atentado à bomba, instantes após encerrar seu monumental discurso, no qual prometera erradicar totalmente os gangsters.

Henry Smith III, um dos agentes de segurança que testemunharam de perto a explosão do Presidente, relatou o seguinte:

"Enquanto descia do palanque onde havia discursado, o Presidente mantinha a mão direita enfiada no bolso do paletó do terno, e a movimentava sem parar.

— Alguma coisa errada, Presidente?
— Não, só não consigo encontrar…

Logo me dei conta do que o Presidente procurava.
O Presidente era fanático pelos chicletes da Nabisco. Ele vivia mascando aquilo e fazendo bolas, exceto por ocasião de aparições na TV ou ao proferir discursos.

— Que ótimo! Ainda tem!

O Presidente retirou do bolso traseiro da calça dois chicles de bola Nabisco.

— Que tal um, Henry? É ótimo para relaxar — disse ele.
— Não, senhor Presidente. Agentes de segurança estão proibidos de mascar chicletes durante o exercício de suas funções.

O Presidente tirou o papel de um dos chicles de bola de mascar, colocou-o na boca, e aí começou a rasgar o papel do segundo.
Foi nesse exato momento.

Juraria ter sido um espirro dado pelo Presidente. Sim, foi esse tipo de som.

Um instante depois de o Presidente ter dado a primeira mordida no chiclete, já não havia mais nada sobre seus ombros.

Eu gritei ‘Senhor Presidente!!!’ e, ao me agarrar ao corpo do homem cuja cabeça voara pelos ares, ele ainda se esforçava para rasgar o invólucro do outro chicle de bola."
Já passei piores sustos mas ontem, as 6 e pouco da manhã, fomos acordados e sacudidos por um tremor de terra de 5,8 graus na escala Richter. Não caiu nada nem portas se abriram e não houve feridos mas algumas coisas me fizeram pensar em sair de casa durante o shake baby shake: Dulce veio correndo avisar (dizem que os cachorros pressentem terremotos mas desta vez observei que cachorros sanjuaninos também chegam atrasados: todos da vizinhança só começaram a latir depois que o tremor passou e ok, depois que o tremor passou, a Dulce ficou com medo e dormiu no chão no meu quarto mas se pudesse teria dormido o resto das horas do sono na cama grudada com o dono) e foi longo: 30 segundos. Depois continuei dormindo e sonhei que o terremoto foi de magnitude 12, ou seja, destruição total (um terremoto de 12, dizem, racharia a face da Terra...), mas eu, infelizmente sobrevivia debaixo dos escombros de casa sem ninguém pra me salvar...
Mas o melhor livro que li no fim de semana passado foi ¨Desayuno en Tiffany´s¨ (no Brasil traduzido como ¨Bonequinha de Luxo¨) do Truman Capote.
Holly Golightly se contenta em viver o dia a dia, sem pertencer à nada nem a ninguém, não se sente cômoda em lugar nenhum mesmo com o glamour à sua volta e sempre sonhando com esse paraíso que é Tiffany´s, a famosa joalheria de Nova York. Nessa edição que eu li, acrescentaram 3 contos : "Una casa de flores", "Una guitarra de diamantes" e "Un recuerdo navideño". Excelente! Holly Golightly é uma adorável picareta perdida e Truman Capote é realmente um mestre.
Também li ¨Los Ojos Vendados¨ de Siri Hustvedt. Resolvi ler esse livro graças a ¨O que eu amava¨, livro dessa autora que eu achei excelente.
¨Los Ojos Vendados¨ foi o primeiro livro que Siri Hustvedt publicou e narra 4 episódios da vida de Iris Vegan, uma estudante universitária,e seu relacionamento com diferentes personagens de Nova York. O curioso é que depois li que todos dados biográficos da personagem Iris (Siri, ao contrário) coincidem com os da autora (exemplos: descendência escandinava, nascida no Midwest americano e estudos na Universidade de Columbia). Gostei mais de algumas partes do que de outras mas o livro me deixou pensativa, o que geralmente é bom sinal...
Rachel dá uns petelecos nas drogas de vez em quando. Segundo a própria ¨só por diversão", afinal quem não toma um ácido, fuma um ou bebe socialmente? Daí um dia Rachel não consegue dormir e tem que trabalhar cedo no dia seguinte mas acaba acordando num hospital, com uma lavagem de estômago e com um pé numa clínica de rehabilitação. Esse é o enredo de ¨Rachel se va de viaje¨ (ou "Férias!", conforme a tradução brasileira) da autora irlandesa Marian Keyes. Divertido, é verdade, como todos os outros títulos que li dela. O problema é que depois de ter lido mais de 2 títulos, você já sabe o final...

sexta-feira, setembro 15, 2006

C-A-R-A-L-H-O !!!

Desculpem a grosseria mas... AH! ESSA MALDITA IRONIA DO DESTINO!
... juro que é a mais pura verdade. Quem conhece um mínimo da minha vida sabe que meu marido é 10 anos mais velho do que eu (o que não faz dele um Matusalém, é verdade) ... anteontem achei o primeiro cabelo branco na cabeça dele, arranquei o cabelinho e meio que esfreguei na cara dele com comentários cheios de ironia sobre o passo do tempo. Agora mesmo estou sozinha em casa e... pasmem, acabo de arrancar meu primeiro cabelo branco!

quarta-feira, setembro 13, 2006

Em Buenos Aires comprei o livro ¨Viviendo con caníbales y otras historias de mujeres¨ editado pela National Geographic Society.
Gosto muito de ler literatura de viagem e biografias de gente que arriscou as pelancas por viver uma aventura. No caso da biografia ser de uma mulher aventureira, confesso que geralmente me admiro ainda mais. Mulheres que mandaram uma vida ¨comum¨ pro quinto dos infernos numa época em que nem sequer o voto feminino contava.
Esse livro narra mini biografias de algumas dessas mulheres:biólogas,astronautas,aviadoras,mergulhadoras, correspondentes de guerra, montanhistas, mulheres que encaravam canibais, viajavam milhares de kms em bicileta, kayak ou que davam uma voltinha lutando contra icebergs na Groenlândia ou alimentavam orangutangos bebês com mamadeiras. Mulheres como Louise Boyd, Helen Thayer, Fanny Workman, Catherine Destivelle,Florence Baker, Arlene Burns, Ida Pfeiffer, Yva Momatiuk, Dian Fossey, Biruté Galdikas, Isabella Bird, Dervla Murphy, Amelia Earhart, Shanon Lucid, Harriot Chalmer Adams e Sylvia Earle.
O livro é básico demais e esquece de outras tantas mulheres admiráveis como Gertrude Bell, Freya Stark, Alexandra David-Néel, Jane Goodall... mas vale se você achá-lo bem baratinho.

terça-feira, setembro 12, 2006

Ontem terminei de ler a biografia do Bob Dylan escrita por Howard Sounes. Gosto do Bob Dylan mas confesso que não morro de amores e desconfio que a antipatia é mútua...[rs].
Li mais pela insistência de amigos e não me arrependo da compra (mais um achado no sebo), afinal dá pra ver que o biógrafo pesquisou bastante mas o livro não empolga. Prefiro, de longe, as ¨Crônicas - Volume 1¨ ou o documentário ¨No direction: home¨ do Scorsese ...

quinta-feira, setembro 07, 2006

Rir pra não chorar... li no site do Terra:

¨O designer Ben Clemens teve seu celular roubado porém através de uma ferramenta de upload automático de fotos para o site pessoal Flickr, que armazena imagens de seus usuários, o designer teve uma aproximação um pouco maior do assaltante. Não demorou muito para que o ladrão começasse a tirar fotografias.

A 1ª foto foi um ursinho de pelúcia sobre uma cama em um quarto bagunçado, feita no mesmo dia do roubo. A imagem foi enviada automaticamente através de um software chamado ShoZu, compatível com alguns tipos de equipamentos e que envia fotos através de SMS sem interação do usuário assim que uma nova imagem é feita através da câmera ou baixada para o aparelho.

Sem que o novo dono soubesse que o programa estava instalado, ou possivelmente sem saber o que fazia, o endereço pessoal de fotos de Ben começou a ganhar entradas inusitadas, como uma série de fotos de um cachorrinho preto (o da foto acima) em diferentes ambientes da casa e uma tentativa de foto artística com uma teia de aranha.

No entanto, quase 1 semana depois, o novo dono do celular percebeu o que estava acontecendo ou acidentalmente desativou o recurso, deixando como última novidade um belo papel de parede de um carro vermelho.

Algumas pessoas dizem que a história não é verdadeira e que Ben está inventando esta história para divulgar as capacidades do programa ShoZu, mas em seu blog o designer desmente as acusações e garante não ter qualquer ligação com o software¨.

terça-feira, setembro 05, 2006

Minha irmã me trouxe um exemplar da revista Trip só porque na edição de julho passado trazia uma nota escrita por um grande amigo. Eu me lembrava da Trip de 10, 15 anos atrás cujo conteúdo era basicamente fotos de mulheres semi-nuas e comentários U-HU!, ou seja, para surfistas. Mas gostei das reportagens sobre o sono (o artigo sobre a experiência de dormir num beliche de um abrigo municipal para moradores de rua e a cama mais cara do Brasil é muito bem feitinho). U-hu!
A decepção cinematográfica da temporada foi ¨Elephant¨ de Gus Van Saint. Filme que ganhou até a Palma de Ouro em Cannes. Quase insuportável.
Por falar em filmes, estreou em San Juan o último do Chabrol. E do jeito que o povo é aqui, deve sair de cartaz já nesta quinta. Podia ter pego essa maldita gripe nas férias de julho quando só passam filmes de merda no cinema...
Noite passada sonhei de novo o mesmo sonho. Só que agora sei do que se trata e deixei de sonhar com dentes que caem. Agora é a vez dos sonhos onde minha boca se enche de bolinhas que não crescem mas se multiplicam sem parar, como bolinhas de sagu mas com consistência de isopor.

No sonho, ou melhor, no pesadelo, eu vivia pra lá e pra cá raspando a língua com os dedos pra não ser sufocada pelas bolinhas, vivia procurando água corrente pra enxaguar a boca. Daí levo meu cachorro no veterinário com os mesmos sintomas que os meus e ele diz que meu cachorro tem canga. Eu pergunto ¨Cangu?¨ , ele responde ¨Não, canga. Guarde bem esse nome: CANGA. Mas seres humanos não se contagiam¨. O cachorro ficou internado mas meu caso ficou sem solução.
Garanto que é horrível...


Nesses dias de gripe, de cama, 3 livros me acompanharam.

¨Verdes Vales do Fim do Mundo¨ e ¨Longe Daqui Aqui Mesmo¨ do Antonio Bivar. O primeiro é muito bom, muito romântico, retrato de época. É Bivar com cabeça/sonhos de adolescente mesmo sem sê-lo. O segundo é continuação do primeiro mas não tem o mesmo frescor. Como se Bivar tivesse virado adulto de repente.

Também li ¨Os cães ladram¨ do Truman Capote. Como ele escreve bem! Todo mundo deveria ler Capote. Só ¨Lola¨ e ¨A rosa branca¨ já valem o livro!
Esqueci de comentar que fazendo zapping na tv dei de cara com o MTV Video Music Award, versão USA. De todos os artistas que apareceram eu praticamente só conhecia o Lou Reed e Axl Rose. Estou velha...

PS: Como um grupo chamado ¨The Punk is Not Dead¨ pode ser considerado punk com esse nome? Nome punk mesmo seria, por exemplo, ¨Cocô de cachorro¨...

Na semana passada assisti o último dvd da Madonna ¨I´m going to tell you a secret¨. Quase nada de música mas o documentário é interessante apesar da puxada de saco do Michael Moore (gordo que eu não posso nem ouvir falar que me deixa o estômago embrulhado).
Vale a pena assistir se você acha que a SUA vida é sacrificada.

PS: Atenção para a aparição do sensacional Iggy Pop...
Animal Planet não será a mesma coisa com a morte do caçador de crocodilos. Agora só me resta desejar vida longa ao caçador de serpentes!
Tarde mas ainda a tempo. Ganhar da Argentina e ver o jogo em território inimigo, não tem preço! (e ainda por cima 3 x 0 e sem os tais ¨grandes jogadores do futebol brasileiro¨ como dizem os comentaristas argentinos quando se referem a, pasmem, Cafu, Roberto Carlos e a dupla Ro-Ro).

sexta-feira, setembro 01, 2006

“Eu procurava um lugar sossegado para morrer. Um dia alguém me recomendou o Brooklyn.”

Li ¨Brooklyn Follies¨ (¨Desvarios no Brooklyn¨, em português) do Paul Auster. O narrador, Nathan Glass, é um corretor de seguros aposentado, divorciado e doente, procura um lugar sossegado para descansar de uma vida “triste e absurda” que ele vai nos contando aos poucos ao mesmo tempo que decide escrever sobre as pessoas que reencontra ou conhece no Livro da Insensatez Humana.

O livro narra as vidas de pessoas simples que, despercebidas, deixam passar suas vidas. Gostei muito do começo mas o livro é cheio de momentos fraquinhos. Acho que ia dar um filme bacaninha como "Sem Fôlego" e "Cortina de Fumaça", mas confesso que eu esperava muito mais desse livro.
 


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