Quase Nada Sobre Quase Tudo

domingo, junho 24, 2007

Comprei esse livro por uma coincidência: vi o livro em oferta numa livraria de San Juan e depois comprei o suplemento cultural argentino "Ñ" (do jornal Clarín) e li uma coluna onde justamente o autor comentava que essa biografia do Philip K. Dick era muito boa. Na mesma tarde voltei à livraria e comprei o livro.

Eu gostei bastante do começo, a infância do Philip K. Dick me fez lembrar os quadrinhos do Calvin & Haroldo - hilariante - mas a vida do prolífico autor de ficção científica não foi nada feliz.

Uma biografia recomendável mesmo pra aqueles que, como eu, nunca leram nada de Dick. (Bom, o filme "Blade Runner" , que eu vi foi baseado num dos livros do autor).

sábado, junho 16, 2007


“Allow me to be frank at the commencement. You will not like me. Ladies, an announcement. I am up for it all the time. I am John Wilmot, second Earl of Rochester, that is it. (...) This is my prologue, and I, do not want you, to like me.”

A frase acima foi dita nos primeiros minutos do interessante filme ¨The Libertine¨ (2004), dirigido por Laurence Dunmore, com Johnny Depp (com alguns tics de Jack Sparrow) no papel de John Wilmot, segundo Conde de Rochester - quem morreu aos 33 anos de sífilis, alcoolismo e depressão - e John Malkovich no papel do Rei Charles II.

Confidente íntimo do Rei Charles II, Wilmot se delicia em ridicularizar os nobres da Inglaterra com sua inteligência subversiva, escandalizando a sociedade londrina com sua escrita (poemas sexualmente explícitos e peças satíricas) e inúmeras aventuras sexuais. Rochester, um partidário da liberdade e libertinagem, é convocado pelo rei Charles II a escrever uma peça magistral e impressionar a corte francesa. O filme mostra o percurso errante desse homem que, além das aventuras sexuais e literárias na corte, um belo dia soube transformar a má atriz Elizabeth Barry (a excelente Samantha Morton) na melhor atriz de sua época e por quem ele se apaixona dando início à sua derrocada.

Vale à pena assistir.

Curiosidade: li que Graham Greene escreveu uma biografia, publicada em 1974, chamada Lord Rochester's monkey (O macaco do Lorde Rochester).
"No mundo atual está se investindo cinco vezes mais em remédios para virilidade masculina e silicone para mulheres do que na cura do Mal de Alzheimer. Daqui a alguns anos, teremos velhas de seios grandes e velhos de pinto duro, mas eles não se lembrarão para que servem."
(Drauzio Varella, médico best seller)

terça-feira, junho 12, 2007


Hoje é aniversário da fundação de San Juan (se não me engano é o 445º ). O nome do fundador desse buraco é Juan Jufré, responsável também por eu estar acordada desde as 5:30 da manhã já que graças a ele tive minha primeira visão do inferno nos meus sonhos e não consegui dormir mais. Juan Jufré não foi pro céu ...
PS: Detalhe ¨curioso¨: Juan Jufré fundou San Juan e só aguentou 9 dias - foi embora pra nunca mais voltar.
Tá achando que seu filho de 14 meses é um gênio? Ele é tão gênio quanto o meu cachorro!

Pois é. Agora descobriram que cachorros podem apresentar os mesmos níveis de inteligência de um bebê de 14 meses.

Os pesquisadores da Universidade de Viena analisaram várias crianças de 14 meses, que, individualmente, assistiam sentadas quando a mãe entrava no quarto carregando um cobertor com as duas mãos. Em seguida, as mães usaram a testa para acender a luz num interruptor. Os pesquisadores observaram que, quando chegou a vez de as crianças acenderem a luz, elas usaram as mãos e não a cabeça.

Segundo os analistas, os bebês perceberam que suas mães só haviam usado a testa porque estavam com as mãos ocupadas: os testes provaram que em vez de copiarem cegamente as mães, os bebês analisaram o que viram e perceberam que suas mãos eram certamente mais apropriadas para a tarefa.

A segunda etapa do estudo foi realizada com cães. Os pesquisadores realizaram testes semelhantes para checar se eles reagiriam da mesma forma. Sabendo que cachorros normalmente usam a boca para locomover objetos, os estudiosos treinaram a cachorra Guinness, da raça Collie, a empurrar uma barra de madeira com as patas enquanto carregava uma bola na boca. A cadela percebeu que, se assim o fizesse, ganharia comida. Em seguida, Guinness realizou a tarefa diante de 2 grupos. Para o 1º, empurrou a barra com patas e bola na boca e, para o 2º, com a boca vazia. Um 3º grupo de cães, que não assistiu à ação de Guinness, foi deixado livre para agir como quisesse. Como esperado, 12 dos 14 cachorros empurraram a barra com a boca. Em seguida, o grupo de 19 cachorros que havia visto Guinness empurrar a barra com as patas e a boca vazia, testaram o equipamento. Os pesquisadores constataram que 83% a imitaram, certos de que essa era a chave para receber a comida.

Mas a revelação veio quando os 21 cães, que a viram empurrar a barra com a bola na boca, não repetiram a ação. De acordo com os estudiosos, 80% deles usaram a boca para empurrar a bola. Assim como os bebês, os cães perceberam que Guinness só havia usado as patas porque estava com a boca ocupada.
Nada de figurinhas neste post.

Li no site da BBC que os cientistas da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, calculam que em 2050 os casos de Alzheimer, mal que afeta atualmente mais de 26 milhões de pessoas, se quadruduplicarão! Cerca de 43% dos casos requereriam "alto nível de cuidado".

A equipe destacou que a Ásia, onde estão algumas das maiores taxas de expectativa de vida do mundo, é a região do globo onde é maior o perigo de uma epidemia de Alzheimer.

Estima-se que 48% dos portadores de Alzheimer estejam hoje no continente asiático, e esse percentual poderia subir para 59% em 2050 - o que significa dizer que os casos passariam de 12,6 milhões atualmente para quase 63 milhões em 2050.

Na América Latina, os casos passariam de atuais 2 milhões para quase 11 milhões em 2050.

Mas a equipe disse que retardar o aparecimento e o avanço da doença por apenas um ano resultaria em uma redução de quase 9,2 milhões de casos da doença a menos em 2050, com quase todo o declínio atribuído à redução do número de pessoas que requerem alto nível de cuidado.

"Prevenir o Alzheimer é um objetivo ambíguo, que pode nunca ser totalmente atingido no curto prazo, embora o retardamento da doença possa ser alcançado", disse o professor Brookmeyer.

A pesquisa foi financiada pelos laboratórios farmacêuticos Elan e Wyeth, que detêm diversas patentes nos Estados Unidos para produção de remédios contra o mal de Alzheimer.

¨Moça... me dá um trocado pra eu me conectar na internet¨?

Minha irmã me mandou o link que saiu ontem na Folha de São Paulo e eu também li no site da BBC hoje a incrível notícia:

¨Um levantamento realizado pelo governo da cidade de Buenos Aires revelou que 97% dos meninos que vivem nas ruas já usaram internet alguma vez na vida.

Deste total, 30% navegam 2 ou 3 vezes por semana e 55% passam mais de 1 hora conectados à rede.

A mesma pesquisa apontou que 30% do total destes usuários gastam entre 6 e 20 pesos por semana (entre R$ 4 e R$ 14) para pagar o acesso à internet nos locutórios (Fefis explica: locutórios são lugares onde originalmente os cidadãos podiam telefonar sentadinhos e isolados acusticamente em confortáveis cabines telefônicas ao invés de usar os poucos, imundos e não tão práticos ¨orelhões¨. Com o passar do tempo alguns locutórios começaram a instalar computadores onde o usuário de internet podia se conectar na rede. Existem locutórios e lan houses, onde geralmente a molecada se reúne pra jogar on line ).

A maioria deles (65%) prefere trocar mensagens com os amigos, já que quase a metade tem e-mail. A pesquisa ainda revelou que 20% já possuem um fotolog (!!!!!!!).

Os resultados são possíveis porque em Buenos Aires – e no resto da Argentina também – existe praticamente um "locutório" em cada esquina.

Os preços pela hora na internet variam, mas são considerados acessíveis para a maioria da população e podem custar entre 50 centavos e 1 peso.

Para facilitar o acesso dos meninos carentes à informática, o governo da cidade de Buenos Aires criou 2 "locutórios" gratuitos e exclusivos para essas crianças. Elas passam até 3 horas nos 2 locais, divertindo-se com jogos virtuais de futebol e basquete, entre outros.

Uma pesquisa realizada há 2 anos pela Universidade Três de Fevereiro apontou que os meninos de rua gastam metade do que ganham limpando vidros nos sinais de trânsito, por exemplo, para pagar o uso da internet.

Paralelamente à criação dos "locutórios" gratuitos, ONGs também se dedicam à causa. É o caso da Fundação Criar Vale a Pena (CVLP, sigla em espanhol), que ensina meninos e meninas de bairros carentes a criar vídeos sobre suas próprias vidas, no computador. O objetivo, segundo os diretores da ONG, é a inclusão digital. Atualmente, quase metade da população argentina (16 milhões) tem acesso a uma conexão de rede.

Deste total, 34,3% usam os "locutórios", modalidade que se espalhou pelo país depois da histórica crise econômica de 2001, quando muitos queriam diminuir os gastos domésticos ou aproveitar para mandar currículos pela internet.

Do total de usuários argentinos, 64,2% têm computador em casa, 19,4% entram na internet no trabalho e os outros 4,2% o fazem de universidades e outras instituições.¨

sexta-feira, junho 08, 2007

¨A professora de piano Erika Kohut entra como um furacão na casa que partilha com sua mãe. A mãe gosta de chamar a Erika o seu pequeno tufão,pois a menina consegue às vezes ser tão rápida como um furão.Fugir à mãe é a motivação. Erika vai a caminho do fim dos trinta. No que respeita à idade, a mãe bem poderia ser sua avó. Foi só ao cabo de muitos e duros anos de matrimónio que, outrora, Erika se apresentou neste mundo. O pai logo à filha passou o testemunho e saiu de cena. Erika entrou em cena, o pai saiu. A necessidade tornou Erika na mulher rápida que é hoje. Qual enxame de folhas outonais, entra de rompante pela casa dentro e esforça-se por atingir o quarto sem ser vista. Mas já se lhe interpõe a mamã, enorme, imobilizando Erika. Com interrogatório,encostando-a à parede, inquisidor e pelotão de fuzilamento numa só pessoa, reconhecida no Estado e na família como mãe, por unanimidade. A mãe investiga por que razão Erika só agora chegou a casa, tão tarde? O último aluno há já três horas que se foi embora, cumulado pelo escárnio de Erika. Deves pensar que não venho a saber onde estiveste, Erika. Uma criança não espera que a mãe a convide a prestar contas, em que aliás ninguém acredita, porque criança gosta de mentir. A mãe ainda fica à espera, mas só o tempo de contar até três¨.


(¨A Pianista¨ de Elfriede Jelinek)


¨LUST¨ de Elfriede Jelinek foi o primeiro livro dela publicado aqui na Argentina (traduzido como ¨Deseo¨) e por isso mesmo foi o 1º livro que li dessa autora. (Postei aqui no blog que tinha alguma coisa muita errada na cabeça dela e confesso que não gostei da obra).

Tendo lido na internet que ¨A Pianista¨ era a obra-prima da Nobel Elfriede Jelinek, resolvi dar uma nova chance à autora e comprei a versão pocket do livro.

Não, eu não me arrependi.

O livro é violento (ela realmente odeia os homens) e eu li em pequenas doses de umas 30 páginas diárias.

A vida de Jelinek inspirou ¨A pianista¨ onde ela narra sua relação de amor-ódio com sua tirana mãe (com quem ela viveu até que a velha fez 100 anos de idade!). É a história da frustração de Erika Kohut (em quem sua mãe inculcou a não aceitar fracassos mesmo que se para isso tivesse que sacrificar os afetos e demais prazeres da vida), que está perto dos 40 anos e tem que se conformar em ser uma simples professora de piano até o dia em que se apaixona por um aluno muito mais jovem , Walter Klemmer, e sua vida vira de ponta cabeça.

"Con el correr de los años, sus deseos inocentes se transforman en afán devastador, en deseos de destrucción. Quiere a cualquier precio lo que los otros tienen. Lo que no puede obtener, intenta destruirlo”.

Sim, o livro está escrito no estilo escatológico e agressivo jelinekense (no caso desta obra a pianista recorre a automutilação como forma de chamar a atenção - algo que os psiquiatras chamam de ¨Síndrome de Borderline¨ que curiosamente é detectada maioritariamente em mulheres onde entre as causas frequentes está o abuso sexual durante a infância) e o final é terrível...

¨A pianista¨ foi levada às telas de cinema nas mãos de Michael Haneke (Isabelle Huppert faz o papel de Erika) e li na internet que PJ Harvey o leu na época do cd "Stories From the City, Stories From the Sea".

quinta-feira, junho 07, 2007

Revista Rolling Stone, edição argentina, junho de 2007.

PS: Sim, eu comprei por causa da capa...

quarta-feira, junho 06, 2007

Ontem assisti a 3ª parte de Piratas do Caribe (¨No fim do Mundo¨).

A sinopse:
O lorde Cuttler Beckett (Tom Hollander), da Companhia das Índias Orientais, detém o comando do navio-fantasma Flying Dutchman. O navio, agora sob o comando do almirante James Norrington (Jack Davenport), tem por missão vagar pelos sete mares em busca de piratas e matá-los sem piedade. Na intenção de deter Beckett, Will Turner (Orlando Bloom), Elizabeth Swann (Keira Knightley) e o capitão Barbossa (Geoffrey Rush) precisam reunir os Nove Lordes da Corte da Irmandade. Porém falta um dos Lordes, o capitão Jack Sparrow (Johnny Depp). O trio parte para Cingapura, na intenção de conseguir o mapa que os conduzirá ao fim do mundo, o que possibilitará que Jack seja resgatado. Porém para conseguir o mapa eles precisarão enfrentar um pirata chinês, o capitão Sao Feng (Chow Yun-Fat).

Johnny Depp está hilariante, menos viado do que no filme anterior e mais debilóide (com direito a cenas como as do desenho do pica-pau onde ele aparece sendo infernizado por pica-pauzinhos bons e maus que o aconselham sentadinhos no seu ombro).

Mais do que a simpática aparição de Keith Richards o destaque mesmo é o macaquinho do Capitão Barbossa que tem protagonismo em várias cenas do filme (e eu saí do cinema querendo adotar um macaco). O filme é bem feito, os atores ótimos, a direção é boa, o roteiro é bem fraco (o que faz sentir que o filme é longo demais) - muito longe da excelência do primeiro e o pior de tudo é que Jack Sparrow aparece relativamente pouco e de protagonista virou um coadjuvante!

Aposto o que quiserem que vai ter parte 4 ... espero que seja bem melhor!
PS: Fora isso eu no lugar da Elizabeth Swann escolheria Jack Sparrow de olhos fechados e sem dizer nem ¨a¨ ...

terça-feira, junho 05, 2007


Não se pode elogiar.

Com a bateção de boca entre Lula- Hugo Chávez - Congresso Brasileiro eu estava até admirada com a lucidez do presidente Lula que reafirmou seu total apoio às instituições brasileiras e expressou seu repúdio a manifestações que coloquem em questão a independência, a dignidade e os princípios democráticos, que norteiam essas instituições e a imprensa ainda disse que Lula tinha chamado o embaixador da Venezuela no Brasil para dar explicações sobre as ofensas proferidas por Chávez.

Mas ô cabeçorra teimosa! Nosso presidente logo arregou e numa entrevista exclusiva ao programa de TV Hard Talk, da BBC, ele disse que o presidente da Venezuela é um parceiro do Brasil e não representa um perigo à América Latina.

Não adianta. Na América Latina estamos condenados a comer meleca.

PS pra quem vive no mundo da lua: Na quinta-feira passada, Chávez disse que o Congresso brasileiro é um "papagaio que repete o que diz Washington" e deu condolências ao povo brasileiro que segundo ele “não merece que esse Congresso¨ - depois que o Senado em Brasília aprovou um requerimento pedindo que o presidente venezuelano autorizasse o canal de TV RCTV a voltar a funcionar. O governo venezuelano decidiu não renovar a concessão do canal, que seguia uma linha editorial de oposição ao presidente. O presidente Chávez ainda disse: “Seria mais fácil que o império português voltasse a se instalar no Brasil do que o governo da Venezuela devolver a concessão, que já terminou, a uma emissora da oligarquia”.

segunda-feira, junho 04, 2007

Uma pesquisa realizada pelo College of Optometrists, da Grã-Bretanha, revelou que nove entre dez mulheres estão colocando a saúde em risco ao usarem maquiagem fora do prazo da validade.

Batons e rímeis são um prato cheio para bactérias que podem causar sérias infecções.
“O tubo do rímel, uma vez aberto, atrai inúmeras bactérias. Não foi uma surpresa constatar que metade das mulheres sofre de coceira, ardência e reclamou que os olhos lacrimejam constantemente”, disse a pesquisadora Susan Blackney.

“A maquiagem que se usa deve ser tão fresca quanto à comida que se come”, aconselha a pesquisadora.

Prazo de validade

3 a 6 meses: Rímel
6 a 8 meses: Bases, cremes, hidratantes e demaquilantes
1 ano: Pó de arroz, pancake, sombras, blush, gloss, batons, tônicos
1 ano e seis meses: Lápis de olho, de boca, e delineadores

Eu, que uso maquiagem quase nunca tenho relíquias de mais de 15 anos que eu ainda uso ou seja que devo estar cheeeeeeeeeia de bactérias e você?
Li no site da BBC a seguinte surpreendente notícia:
¨Um polonês que permaneceu 19 anos em coma, depois de ter sido atropelado por um trem, surpreendeu os médicos ao retomar a consciência.

Jan Grzebski, hoje com 65 anos, ficou espantado com as mudanças na Polônia e em sua família durante o tempo em que permaneceu em coma.

“Agora eu vejo pessoas nas ruas com telefones celulares e há tantas coisas boas nas lojas que eu fico tonto. Quando entrei em coma, havia apenas chá e vinagre nas lojas, a carne era racionada e havia imensas filas para abastecer os carros em toda parte” disse ele à TV do país.

Quando ele ficou inconsciente, a Polônia, hoje membro da Otan e da União Européia, ainda era um país comunista, alinhado à antiga União Soviética. Desde então, o país abraçou a democracia e o capitalismo, o Muro de Berlim ruiu e vários presidentes assumiram o governo do país.

Mas não apenas as mudanças no país surpreenderam Grzebski. Ao acordar, ele descobriu que seus quatro filhos já tinham se casado e que agora ele tem 11 netos.

O polonês creditou sua sobrevivência ao esforço da mulher, Gertruda, que cuidou dele durante todos os 19 anos. Depois do acidente, os médicos disseram que Grzebski viveria no máximo mais 3 anos.

“O que me impressiona hoje são todas essas pessoas que andam por aí falando com seus telefones celulares e nunca param de resmungar. Eu não tenho nada que reclamar” disse.¨

Uma salva de palmas para a Gertruda!
¨Hello, stranger.¨

Assim começa ¨Closer¨, filme de Mike Nichols que aluguei no fim de semana.

Nada mais casual do que a forma como o escritor frustrado Dan (Jude Law) e a stripper Alice (a excelente Natalie Portman) se conhecem no início da trama e são tomados por um desejo inexplicável de um pelo outro. A fotógrafa Anna (Julia Roberts) e o dermatologista Larry (o antipatiquíssimo Clive Owen) também têm um encontro acidental (hilariante por sinal) que acaba em casamento.

É um pouco complicado falar muito da trama desse filme em particular sem estragar a estória. O filme se concentra nas relações humanas, sobretudo no amor, traição, desejo, egoísmo, manipulação, cinismo e crueldade.

Eu esperava mais mas o filme não deixa de ser interessante, os diálogos são bons e os atores idem.
 


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